
23 de novembro de 2010 | 10h43
Nos e-mails e documentos de Jaime aparecem números de contas bancárias, nomes de integrantes do governo, sindicalistas e empresários envolvidos nessas operações irregulares. O material foi encontrado em 11 computadores no escritório de seu sócio, Manuel Vázquez, tradicional lobista do peronismo. Nos e-mails aparecem trechos como "milhões para a gangue", "presentes para nós" e "estariam sobrando uns 700 mil que temos que avaliar como a gente usa melhor".
Homem de confiança dos Kirchners, aos quais acompanhava desde 1991 (quando Néstor era governador da província de Santa Cruz), Jaime chegou a secretário federal de Transportes em 2003. Ali, durante meia década, controlou US$ 1 bilhão em subsídios anuais ao setor. Saiu do cargo em julho de 2009, após a derrota do governo nas eleições parlamentares. Entre os integrantes do gabinete, ele era o mais associado a casos de corrupção. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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