Assessor de Trump diz que trabalhará para restabelecer veto migratório

Stephen Miller afirmou que a Casa Branca irá explorar todas as opções para acabar com a ‘usurpação do poder’ promovida pela Justiça americana

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Por Redação
Atualização:

WASHINGTON - O assessor político do presidente dos EUA, Stephen Miller, defendeu no domingo a suspensão do programa de refugiados determinada por Donald Trump e o veto à entrada de pessoas de sete países de maioria muçulmana. Ele afirmou que a Casa Branca explorará todas as opções para encerrar a "usurpação do poder" promovida pela Justiça.

Miller disse que a decisão de um juiz de suspender a ordem executiva que estabeleceu o veto migratório foi "ideológica" e não tem base legal, já que o presidente tem a autoridade constitucional.

Stephen Miller, assessor político do presidente americanoDonald Trump Foto: REUTERS/Joshua Roberts

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"Um juiz distrital não pode forçar o presidente dos EUA a mudar as leis e a Constituição com base em suas opiniões pessoais. O presidente pode suspender a entrada de estrangeiros quando é de interesse nacional", disse Miller em entrevista à emissora ABC.

Um painel de três juízes - dois democratas e um republicano - do Tribunal de Apelações do 9º Circuito, com sede em San Francisco, na Califórnia, negou na semana passada, por unanimidade, que a suspensão ao veto coloque o país em risco, como alega o governo.

O assessor de Trump criticou o Poder Judiciário e expressou o restabelecimento do veto demonstrará que o "poder do presidente é substancial e não será questionado".

Na sexta-feira, Trump disse que apresentaria uma ordem executiva mais detalhada do que a anterior para suspender a entrada de pessoas as quais o governo não considera que estão sendo suficientemente investigadas com relação às chances de radicalização.

Miller indicou que o governo está considerando diferentes opções, entre elas solicitar uma nova audiência emergencial no 9º Circuito, recorrer à Suprema Corte ou redigir uma nova ordem executiva que possa passar imune pelos tribunais. / EFE

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