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Ataque a bomba mata seis pessoas nas Filipinas

Por Agencia Estado
Atualização:

Seis pessoas foram mortas hoje na explosão de uma potente bomba numa lotada estação de ônibus no sul das Filipinas, uma semana depois que oficiais dos EUA atribuíram à Al-Qaeda um atentado que matou um boina verde americano e três outras pessoas. Autoridades disseram que o ataque na cidade de Kidapawan tem todas as marcas de terrorismo, mas elas não acusaram nenhum grupo especificamente. Separatistas muçulmanos, rebeldes comunistas e bandidos operam na área, e a companhia de ônibus que perdeu dois veículos na explosão de hoje já havia sido visada num ataque dois meses atrás por supostamente ter se recusado a pagar extorsão por proteção. O superintendente Casimiro Medes, chefe da polícia em Kidapawan, disse que um homem não identificado colocou uma granada de morteiro de 60mm com um detonador de tempo sob um banco de um ponto de ônibus no terminal. Três pessoas morreram no local e três outras no hospital da cidade de 110.000 habitantes. Entre as vítimas estava um menino de 12 anos, e vários dos feridos estavam em condições críticas. O prefeito de Kidapawan, Luiz Maluan, pediu no rádio por doações de sangue. Ninguém assumiu imediatamente responsabilidade pelo atentado ocorrido às 3h15 (locais) na província Cotabato do Norte. Uma semana atrás, uma bomba envolva com pregos explodiu na cidade sulista de Zamboanga e matou quatro pessoas - entre elas um boina verde americano, sargento Mark Wayne Jackson, de 40 anos, que estava na região treinando tropas antiterroristas filipinas. O ataque foi atribuído ao Abu Sayyaf, um grupo extremista islâmico acusado de ser financiado pela Al-Qaeda. "Baseado nas últimas informações, parece ter sido uma atividade terrorista perpetrada por grupos extremistas", disse Medes sobre o ataque de hoje, acrescentando que as explosões anteriores de gangues buscando extorquir companhias de ônibus tiveram o objetivo de amedrontar, e não de matar. "A bomba de hoje visava matar e ferir, semear o terror".

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