Ataque aéreo egípcio no Sinai deixa ao menos oito militantes mortos

Exército combate foco de insurgência na região; ação com helicópteros deixou casas destruídas

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CAIRO - Um ataque com helicópteros militares egípcios nesta terça-feira, 3, deixou ao menos oito militantes mortos e 15 feridos na península do Sinai, onde o Exército tem combatido um foco de insurgência, informaram fontes do setor de segurança. O confronto, nas proximidades da passagem de fronteira de Rafah, que liga o local à Faixa de Gaza, teve início pela manhã, disseram as fontes, acrescentando que o alvo da ação são extremistas que se escondem na área. A região tem registrado crescentes confrontos entre militantes e forças de segurança desde que o presidente Mohamed Morsi foi deposto pelos militares em 3 de julho. Uma fonte disse que o ataque surpreendeu militantes que se reuniam em três casas em al-Muqataa e Touma, perto da fronteira com Gaza. As três casas foram destruídas e parte de uma mesquita próxima ficou danificada, informou uma testemunha, que falou em condição de anonimato por temer represálias. Um helicóptero disparou contra um carro em movimento, aparentemente matando os ocupantes, disse outra fonte. Um esconderijo de armas foi destruído e dois suspeitos que fugiram do ataque foram detidos num posto de verificação próximo, disse a fonte. Na noite de segunda-feira, comandos do Exército detiveram dois membros de um grupo ligado à Al-Qaeda que dispararam foguetes contra Israel, disse outro funcionário de segurança. Os comandos atacaram duas casas da vila de Jura, perto de xeque Zuweyid, e detiveram dois integrantes do grupo conhecido como Conselho Shura Mujahedin nos Arredores de Jerusalém, disse ele./ AP e REUTERS

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