Pelo menos sete palestinos morreram e outros 20 ficaram feridos, entre eles várias crianças, quando aviões de combate e helicópteros israelenses atacaram um carro e um prédio no norte da Cidade de Gaza, disseram testemunhas e fontes médicas. As fontes destacaram que a aviação militar israelense atacou o bairro de Sheikh Radwan, no norte de Gaza, e lançou um míssil num edifício de apartamentos, que acabou desabando. Segundo o Exército israelense, dentro do prédio estavam dirigentes do braço armado do Hamas, entre eles Mohammed Dif, o miliciano mais procurado por Israel, que foi ferido no ataque. Minutos depois, a Força Aérea disparou outro míssil, contra um carro, na mesma área da cidade. Segundo o Exército israelense, o objetivo era impedir futuros ataques palestinos. O Exército israelense ampliou sua ofensiva terrestre na Faixa de Gaza e dividiu o território pela zona centro-sul, entre as localidades de Khan Yunes e Deir al-Balah. Organizações de ajuda humanitária da ONU afirmam que Israel não está fazendo o suficiente para evitar uma catástrofe humanitária em Gaza. Representantes das entidades se reuniram na terça-feira com a ministra de Relações Exteriores, Tzipi Livni, e exigiram a redução dos obstáculos para a entrada de produtos, principalmente combustível e farinha. A agência UNRWA, encarregada de ajudar os refugiados, afirma que dispõe de alimentos para os habitantes de Gaza. Mas não pode levá-los ao território palestino, já que a passagem de Karni continua fechada. O coordenador das atividades do governo israelense nos territórios palestinos, o general Youssef Mishlib, garante que em Gaza não há fome e nem catástrofe humanitária.