19 de janeiro de 2010 | 14h33
Dois mísseis atingiram um prédio e um veículo próximo na área de Deegan, no Waziristão do Norte, uma zona dominada pela rede Haqqani, facção do Taleban afegão ligada à Al-Qaeda. Muitas fontes desconfiam que a rede Haqqani é a responsável pelo ataque suicida de 30 de dezembro, que matou sete funcionários da CIA em uma remota base na província de Khost.
O ataque, hoje, foi o 12º desde o atentado contra a CIA. Uma aeronave não tripulada também já teve como alvo o líder do Taleban paquistanês, Hakimullah Mehsud, que aparecia em um vídeo ao lado do jordaniano que realizou o atentado suicida de dezembro. Uma série de ataques contra o esconderijo de Mehsud no Waziristão do Sul, porém, aparentemente não matou o líder militante.
As identidades dos mortos no ataque de hoje ainda não foram conhecidas, disseram funcionários de inteligência, pedindo anonimato. A área atingida pelo ataque está localizada a 30 quilômetros a oeste da cidade de Miran Shah e a 20 quilômetros ao sul da fronteira afegã.
Autoridades dos EUA geralmente não comentam esses ataques com aviões não tripulados. No passado, funcionários norte-americanos chegaram a defender essas ações, que, segundo eles, matou vários importantes membros da Al-Qaeda e do Taleban. O governo do Paquistão condena publicamente esses ataques, qualificando-os como uma violação à soberania nacional. Acredita-se, porém, que haja um acordo secreto entre Islamabad e Washington para que eles ocorram.
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