
14 de setembro de 2010 | 14h35
Foi o quarto ataque contra a polícia colombiana por grupos insurgentes desde que o presidente Juan Manuel Santos assumiu o cargo, em 7 de agosto. Até agora, pelo menos 30 policiais foram mortos nos ataques. "Nossa solidariedade está com as famílias dos três policiais que foram assassinados ontem", disse Rivera em entrevista à rádio Caracol.
Mais tarde, o diretor da polícia, o general Oscar Naranjo, acusou insurgentes das Farc de terem desfechado o ataque. "Eu lamento a morte dos meus policiais e digo que essas coisas não deveriam ter acontecido. Ao terrorismo, como assinalamos, e especialmente às Farc, que são as autoras desses novos atentados, vamos atacar com toda a racionalidade e eficiência, com inteligência e acompanhamento dos cidadãos", afirmou Naranjo.
Segundo a polícia nacional da Colômbia, nos últimos sete anos aconteceram 330 ataques das guerrilhas à instituição, que deixaram 674 mortos. Na mesma coletiva de imprensa, Naranjo informou a apreensão de 74 fuzis AK-47, numa operação conduzida pela polícia judiciária colombiana e por funcionários da DEA, a agência antidrogas do governo dos Estados Unidos. Segundo ele, as armas foram apreendidas na segunda-feira na cidade de Cali, capital do departamento de Valle del Cauca, 300 quilômetros ao sudoeste da capital colombiana.
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