22 de maio de 2013 | 14h25
(Atualizada às 17h45) LONDRES - Um soldado morreu, a princípio por golpes de faca, dois suspeitos ficaram feridos nesta quarta-feira, 22, após um ataque em Woolwich, no sudeste de Londres. O incidente ocorreu perto de barracas militares de um quartel, onde ocorria um treinamento.
Segundo a imprensa britânica, dois homens atacaram o soldado com um machete, espécie de machadinho, e gritaram "Alá é grande". A polícia revidou com disparos e os dois suspeitos foram feridos e levados para hospitais. O governo não descarta a possibilidade de ter sido um ataque terrorista.
O primeiro-ministro, David Cameron, classificou o incidente de "chocante" e convocou uma reunião de emergência com o comitê de segurança para discutir o ocorrido. Essas reuniões ocorrem sempre que há uma ameaça à segurança nacional.
Em um pronunciamento, Cameron afirmou que todos os detalhes do ataque serão investigados. O primeiro-ministro decidiu encerrar sua viagem à França e vai voltar para a Grã-Bretanha ainda nesta quarta-feira. Para ele, "há fortes evidências de que foi um ataque terrorista."
A segurança foi reforçada na área imediatamente após o incidente. Helicópteros sobrevoavam o local e ruas próximas foram isoladas pela polícia. Mais cedo, um professor de uma escola local disse à BBC que viu um corpo na rua e depois ouviu barulho de tiros.
Um vídeo gravado por um civil e exibido pelo canal ITV News mostra um homem com as mãos cobertas de sangue e segurando um facão e um machete no local onde ocorreu o ataque. O homem aparenta estar nervoso e fala com a câmera.
"Peço desculpas pelas mulheres que testemunharam isso, mas em nossa terra nossas mulheres presenciam o mesmo. Vocês nunca estarão salvos, retirem seu governo, ele não se preocupa com vocês". Em seguida ele volta para o outro lado da rua, onde está um corpo estendido, e conversa com outro homem. / AP e REUTERS
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.