09 de janeiro de 2015 | 09h22
Tusk disse aos jornalistas em Riga, capital da Lituânia, que vai pedir na próxima semana ao Parlamento Europeu que acelere os trabalhos referentes à proposta, segundo a qual a polícia e agências de inteligência teriam acesso a anos de informações sobre passageiros que viajam para e da União Europeia.
"Eu espero que isso possa nos ajudar a descobrir as viagens de pessoas perigosas. É muito importante, especialmente após o trágico ataque em Paris", disse Tusk.
A Comissão Europeia, o braço executivo do bloco composto por 28 países, promove a medida como uma ferramenta para ajudar no combate a crimes graves e ao terrorismo, mas o Comitê de Liberdades Civis do Parlamento bloqueou a lei por causa de temores a respeito de questões de privacidade.
Os líderes da UE colocarão o ataque terrorista na França no topo da agenda quando se reunirem em 12 de fevereiro. Tusk, que falou com o presidente francês François Hollande na quinta-feira, disse que decidiu usar o encontro "para discutir mais amplamente uma resposta da UE que possa atender a esses desafios".
"O terror atingiu a Europa e não foi a primeira vez. A UE não pode fazer tudo, mas pode contribuir para fortalecer a segurança", disse Tusk. Fonte: Associated Press.
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