Ataque no Afeganistão não vai atrapalhar pleito, dizem EUA

Pelo menos 5 funcionários da ONU foram mortos em ataque.

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Por BBC Brasil
Atualização:

O ataque em Cabul que matou nesta quarta-feira pelo menos 11 pessoas, entre elas cinco funcionários da ONU, não vai conseguir atrapalhar as eleições presidenciais no Afeganistão, disse o porta-voz da Casa Branca, Robert Gibbs. "A administração (americana) acredita que existem os recursos necessários para conduzir a eleição e que a vontade do povo afegão não será diminuída", afirmou ele. A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, condenou "veementeente" o atentado e afirmou que "os EUA permanecem firme no apoio à ONU e seu trabalho vital no auxílio do povo afegão". Leia mais na BBC Brasil: O segundo turno das eleições presidenciais no Afeganistão - disputadas pelo atual presidente, Hamid Karzai, e pelo ex-chanceler Abdullah Abdullah, estão marcadas para sete de novembro. Intimidação O presidente afegão Hamid Karzai classificou-o de "ato desumano", e o secretário geral da ONU, Ban Ki-moon, afirmou que ele não iria deter o que chamou de "a nobre missão" da entidade no Afeganistão. "Estamos do lado do povo afegão hoje e estaremos amanhã", disse ele. Ban afirmou que vai rever as medidas de segurança no Afeganistão e tomar todas as medidas necessárias para proteger seus funcionários no país. A tensão tem aumentado no Afeganistão desde o primeiro turno das eleições presidenciais em agosto, que foi marcada por episódios de fraude. O correspondente da BBC em Cabul Ian Pannell afirmou que o ataque desta quarta-feira é claramente uma tática do Talebã para intimidar os funcionários da ONU para que estes não exerçam suas funções no período que antecede as eleições. ullah. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

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