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Ataque palestino com novo foguete Qassam preocupa Israel

Fabricado em oficinas palestinas de Gaza, o foguete conta com dois pequenos motores que o levam a uma distância de pelo menos 12 quilômetros

Por Agencia Estado
Atualização:

O primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, vai se reunir nesta quarta-feira com o Gabinete para Assuntos de Segurança para analisar o ataque palestino com um novo foguete Qassam de duas fases, contra a cidade de Ashkelon, às margens do Mediterrâneo. O foguete Qassam melhorado que atingiu Ashkelon deixa em alerta dezenas de localidades israelenses situadas num raio de 12 quilômetros ao redor de Gaza. Para alguns analistas, o ataque obrigará o governo a estabelecer uma zona de segurança no norte do território palestino. O foguete, disparado do local onde até quase um ano atrás ficavam os assentamentos israelenses do norte da faixa de Gaza, caiu numa escola e só não causou baixas porque os estudantes estão de férias. Fabricado em oficinas palestinas de Gaza, o foguete conta com dois pequenos motores que o levam a uma distância de pelo menos 12 quilômetros, segundo fontes militares. "É um grande salto do terrorismo, cuja responsabilidade é do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas)", afirmou Olmert ao comentar o impacto do foguete em Ashkelon, um balneário de 120 mil habitantes, entre a Faixa de Gaza e Tel-Aviv. "Foi um ataque contra civis no território soberano de Israel e terá sérias conseqüências", destacou Olmert. Em resposta, a aviação israelense bombardeou o Ministério do Interior palestino, deixando três feridos, segundo fontes palestinas. Além disso, a Força Aérea israelense atacou uma escola palestina no norte da Faixa de Gaza, sem causar vítimas. Segundo fontes militares, o prédio também servia como sede para milicianos fundamentalistas do Hamas.

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