
02 de julho de 2017 | 16h00
BAGDÁ - Um ataque suicida em um campo de refugiados em Al-Anbar, no oeste do Iraque, deixou ao menos 14 mortos neste domingo, 2, informaram fontes médicas e policiais. Outras 13 pessoas ficaram feridas.
A maior parte das vítimas era de mulheres e crianças. Entre os mortos, estão policiais, um deles capitão, disseram as fontes.
Nenhum grupo reivindicou a autoria do atentado, similar a outros realizados frequentemente pelo Estado Islâmico (EI) contra civis na região.
As cidades de Falujah e Ramadí, na província de Al-Anbar, foram retomadas pelas forças leais a Bagdá das mãos do EI, mas os johadistas continuam controlando áreas no oeste da província.
Em Mossul, os iraquianos se prepararam para comemorar a esperada vitória contra o EI, com as batalhas acontecendo nos últimos distritos em que os militantes estão escondidos. Soldados amarraram bandeiras brancas e do Iraque em postes e prédios danificados, incluindo o minarete Hadba, que os jihadistas explodiram em junho junto com a mesquita Grand al-Nuri, enquanto ataques aéreos e morteiros explodiam por perto.
Foi no púlpito de al-Nuri que o líder do Estado Islâmico, Abu Bakr al-Bagdadi, declarou seu califado três anos atrás.
Autoridades planejam uma semana de comemorações em todo o país, de acordo com um comunicado do governo, e o primeiro-ministro, Haider al-Abadi, deve visitar Mossul para declarar a vitória formalmente. A retomada de Mossul marca o final efetivo da parte iraquiana do califado que o EI declarou em regiões do Iraque e da Síria. / AFP e REUTERS
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