Ataques a tiros deixam 3 mortos em escola e universidade dos EUA

Em outro incidente, na Califórnia, uma universidade teve de adotar aulas em formato remoto depois que um ex-professor de filosofia divulgou um vídeo no qual parecia ameaçar o campus

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Por Redação
Atualização:

WASHINGTON - Um estudante morreu em um ataque a tiros ocorrido nesta terça-feira, 1º, na entrada de uma escola no município de Richfield, em Minnesota, nos Estados Unidos, no qual outro estudante ficou ferido, de acordo com informações da polícia local. Na Universidade de Bridgewater, no Estado da Virgínia, um policial e um segurança foram mortos por um atirador, que foi preso.

O ataque em Richfield ocorreu pouco depois das 12h (hora local) na entrada de um centro educacional da cidade localizada ao sul de Minneapolis. De acordo com o chefe de polícia de Richfield, Jay Henthorne, os dois estudantes feridos foram levados para o hospital, onde um deles morreu e o outro está em estado crítico. O autor dos disparos em Minnesota fugiu e ainda não foi localizado.

Suspeito em Bridgewater foi capturado após grande operação de buscaenvolvendo autoridades locais, estaduais e federais Foto: Daniel Lin/Daily News-Record Via AP

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Sobre o segundo ataque, um atirador matou a tiros um policial e um segurança do campus na Universidade de Bridgewater, na Virgínia, na tarde de terça-feira.

O atirador foi capturado após uma grande operação de busca envolvendo autoridades locais, estaduais e federais, segundo informou a instituição em um comunicado. Imagens do local mostram um suspeito sendo detido perto de uma margem do rio.

Na Califórnia, uma universidade teve de adotar aulas em formato remoto depois que um ex-professor de filosofia divulgou um vídeo no qual parecia ameaçar o campus com um ataque a tiros.

A Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA) informou a seus 44.500 alunos que as aulas teriam de ser realizadas virtualmente depois que Matthew Harris postou um discurso de 800 páginas e um vídeo na internet.

Carro da polícia diante de escola em Richfield, nos EUA, após ataque que deixou ao menos um estudante morto em 1º de fevereiro Foto: Kerem Yucel / AFP

Harris foi detido em Boulder, Califórnia, disse à imprensa a chefe de polícia, Maris Herold. "Depois de revisar trechos do manifesto, identificamos milhares de referências violentas, afirmando coisas como assassinatos, morte, tiros, bombas, massacres no campus em Boulder", acrescentou.

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Harris estava de licença administrativa desde o ano passado após ter sido acusado de enviar um vídeo com conteúdo pornográfico a uma estudante, noticiou o Daily Bruin.

Os ataques a tiros, particularmente em escolas, shopping centers e locais de culto, são um problema recorrente nos Estados Unidos, que vários governos não conseguiram conter.

Apesar de a opinião pública apoiar, em sua maioria, um controle mais estrito para a posse e o porte de armas de fogo, as tentativas de limitar o acesso às armas de fogo são, frequentemente, aplacados pelo poderoso lobby pró-armas, argumentando que se trata de um direito constitucional.

A violência com armas de fogo matou mais de 44 mil pessoas nos EUA em 2021, incluindo suicídios, segundo a entidade sem fins lucrativos Arquivo da Violência Armada. Até agora, este ano, 1.534 pessoas foram mortas por uma arma de fogo no país e 2.741 ficaram feridas./EFE, AFP e NYT

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