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Ataques israelenses deixam 10 palestinos mortos

Por Agencia Estado
Atualização:

Pelo segundo dia consecutivo, a Força Aérea de Israel atacou membros do grupo extremista palestino Hamas na Faixa de Gaza, causando um elevado número de vítimas entre inocentes que se encontravam nas proximidades. Menos de uma hora depois do atentado suicida que deixou 17 mortos em Jerusalém, helicópteros dispararam dois mísseis contra um carro na Cidade de Gaza, matando seus dois passageiros: Tito Massaoud, de 35 anos - um dos líderes das Brigadas Izzedine al-Qassam, o braço armado do Hamas -, e o militante Sufil Abu Nahaz, de 29 anos. Os mísseis, segundo o jornal israelense Haaretz, também mataram seis pedestres - duas mulheres e quatro homens. Outros 25 ficaram feridos, quatro com gravidade. Entre os feridos há oito crianças com menos de 14 anos, informaram médicos do Hospital Shifa, em Gaza. À noite, novo ataque de helicópteros contra um carro em Gaza matou mais dois militantes das Brigadas Izzedine. Segundo as forças de segurança de Israel, Massaoud era encarregado de fabricar e disparar foguetes contra a cidade israelense de Sderot e colônias judaicas na Faixa de Gaza. Fontes na Autoridade Palestina disseram que ele comandava as Brigadas Izzedine no norte do território. Na terça-feira, as forças israelenses tentaram matar um dos líderes políticos do Hamas, Abdel-Aziz Rantisi, também num ataque de helicópteros com mísseis. Rantisi sobreviveu, com ferimentos leves, mas foram mortos um militante do Hamas e dois pedestres - uma mulher e sua filha de 3 anos. Cerca de 20 pessoas ficaram feridas. Depois do ataque de terça-feira, o Hamas prometeu vingar-se com uma "ação do tamanho de um terremoto". Do hospital, Rantisi disse hoje que "os sionistas pagarão um preço alto por todos os seus crimes".

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