27 de dezembro de 2010 | 14h19
A primeira explosão ocorreu quando um suicida levou um micro-ônibus cheio de explosivos até a entrada do principal complexo, disse o porta-voz Mohammed Fathi. Enquanto as pessoas se aglomeravam para ver a destruição provocada, outro suicida detonou os explosivos que levava junto ao corpo em meio à multidão, informaram policiais e funcionários de hospitais.
Explosões seguidas, que têm como objetivo atingir as pessoas que param para ver o que aconteceu e as equipes de resgate, se tornaram uma marca registrada da Al-Qaeda no Iraque nos últimos anos. Nenhum grupo assumiu a autoria do ataque. Ramadi é a sede do governo provincial de Anbar e costumava contar com grande presença da Al-Qaeda. Nos últimos tempos, milícias locais conseguiram estabelecer certa calma na capital e em toda a província.
O complexo, que abriga várias agências governamentais, incluindo os escritórios do governo, foi atacado com bombas duas vezes neste ano. Em julho, uma mulher-bomba se explodiu na recepção do escritório do governador. No início deste mês, um suicida se explodiu do lado de fora do complexo de escritórios, matando 17 pessoas, incluindo mulheres e idosos que esperavam para receber benefícios do governo.
O Estado Islâmico do Iraque, um grupo ligado à Al-Qaeda, assumiu a responsabilidade pelo ataque de dezembro de 2009 no mesmo local. O governador de Anbar, Qasim al-Fahadawi, perdeu uma perna por causa da explosão.
Em outro incidente ocorrido hoje, três integrantes de uma mesma família foram mortos quando o carro no qual estavam atingiu uma bomba colocada na beira de uma estrada nas proximidades da cidade de Dujail, a 80 quilômetros ao norte de Bagdá. Uma criança de um ano também ficou ferida. As informações são da Associated Press.
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.