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Até 2013, EUA saem vitoriosos do Iraque, afirma McCain

Por AP E NYT
Atualização:

O candidato republicano à presidência dos EUA, John McCain, disse ontem que a maioria dos soldados americanos será retirada do Iraque até 2013. É a primeira vez que o senador especifica quando ele acha que poderá ocorrer a retirada. Até então, ele se recusava a falar em cronograma para trazer os militares de volta. Num discurso que a agência Associated Press definiu como "místico" em Columbus, capital de Ohio, McCain também disse que o Iraque viverá uma democracia, apenas com alguns episódios esporádicos de violência, e o líder da rede terrorista Al-Qaeda, Osama bin Laden, será preso. O candidato apresentou uma visão bastante otimista de 2013, ano em que, se eleito, concluiria seu mandato. "Em janeiro de 2013, os EUA receberão de volta a maioria de seus homens e mulheres que se sacrificaram para que o país pudesse viver em segurança e liberdade", disse. "A guerra no Iraque estará vencida, mas esse país ainda sofrerá com os efeitos de décadas de tirania e séculos de tensão sectária. Os EUA manterão sua presença militar lá, mas com um número muito menor de soldados." Logo após o discurso, McCain negou que tenha estabelecido um prazo para a retirada do Iraque, alegando que apenas projetou uma vitória militar no país. Em fevereiro, ele foi duramente criticado pelos democratas por dizer que queria manter os EUA no Iraque por 100 anos. Quanto à guerra ao terror, McCain afirmou que uma intensificação das operações de inteligência no Afeganistão vai levar à captura ou à morte de Bin Laden e "a Al-Qaeda não encontrará mais abrigos no mundo". Ele disse ainda acreditar que durante seu suposto mandato não haveria outros atentados nos EUA: "O último ataque terrorista de peso em solo americano ainda terá sido o 11 de Setembro."

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