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Atentado contra político do Sri Lanka deixa um morto

Gotabhaya Rajapakse é irmão do presidente. Ele saiu ileso do ataque que matou um guarda e feriu 13 pessoas nesta sexta-feira em Colombo, capital do país

Por Agencia Estado
Atualização:

Um guarda-costas morreu e 13 pessoas ficaram feridas nesta sexta-feira em um atentado suicida contra o comboio do irmão do presidente do Sri Lanka e funcionário do Ministério da Defesa, Gotabhaya Rajapakse. O ataque matou um dos membros da equipe de segurança de Rajapakse, que saiu ileso, segundo o Ministério da Defesa. O atentado ocorreu quando Rajapakse se dirigia à casa do presidente, Mahinda Rajapakse, para uma reunião sobre segurança, após a qual se encontraria com o enviado especial norueguês para a paz no Sri Lanka, Jon Hanssen-Bauer. Durante o trajeto, um homem que viajava em um triciclo carregado de explosivos se lançou contra um dos veículos da equipe de segurança de Rajapakse. Os feridos foram levados ao Hospital Geral de Colombo, onde quatro deles se encontram em estado grave, segundo o diretor do centro médico, Hector Weerasighe. O ataque aconteceu quatro dias depois de o líder máximo da guerrilha tâmil, Velupillai Prabhakaran, afirmar que o acordo de cessar-fogo assinado em 2002 com o governo "está morto" por causa dos contínuos ataques das tropas governamentais a posições tâmeis. O presidente cingalês minimizou a importância da declaração de Prabhakaran e assegurou que seu governo é a favor de uma solução política, apesar de no norte e leste da ilha os confrontos entre as tropas governamentais e os guerrilheiros serem contínuos. A guerrilha tâmil luta há duas décadas por um Estado independente, em uma guerra que causou 65 mil mortes.

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