25 de novembro de 2012 | 02h08
O explosivo foi armado sob o sistema de controle remoto de uma TV, de acordo com a polícia local. A força da detonação foi tão grande que arremessou um jovem contra o telhado de uma casa. Equipes de resgate conseguiram retirar metade do seu corpo da residência, enquanto policiais vasculharam o local com detectores de metal temendo que outra bomba estivesse instalada. Além das sete vítimas, outras 30 pessoas ficaram feridas.
O Paquistão proibiu o uso de celulares em suas principais cidades durante o fim de semana, um dos mais importantes do ano para o calendário xiita. Nós últimos dias, os aparelhos foram usados para detonar algumas bombas em uma série de atentados contra os fiéis - em novembro, os xiitas comemoram o Muharram, o aniversário da batalha em que o neto do profeta Maomé teria sido morto.
Sunitas e xiitas discordam sobre quem seria o verdadeiro herdeiro de Maomé. No Paquistão, extremistas têm protagonizado uma longa história de violência sectária em que os dois lados foram responsáveis por diversos atentados. Nos últimos anos, a maioria dos ataques têm atingido os xiitas, que são minoria no país. / AP e REUTERS
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.