27 de outubro de 2012 | 03h12
Um porta-voz do grupo extremista disse ontem que havia uma investigação interna para descobrir quem era responsável. "O homem-bomba detonou os explosivos quando nossos compatriotas estavam cumprimentando-se pelo feriado ", disse o porta-voz da polícia no norte do Afeganistão, Lal Mohamed Ahmadzai. Metade das vítimas era de policiais.
Ele disse que Aqsai parecia ser o alvo. "Logo que o chefe de polícia entrou em seu veículo, o homem-bomba detonou seus explosivos", disse Ahmadzai. Cerca de 20 corpos, alguns em uniformes de polícia, estavam no chão em frente aos portões da mesquita, enquanto a fumaça subia.
O ataque, que ocorreu no início da manhã, no primeiro dia do feriado islâmico. A ação coincidiu com o pedido do presidente Hamid Karzai para que o Taleban se una ao governo. "Se vocês querem vir para o governo, são bem-vindos. Vocês têm direitos como afegãos e como muçulmanos", afirmou Karzai, em discurso para marcar o início do feriado.
Os governos afegão e americano tentam negociar a paz em separado com o Taleban, uma vez que o prazo de 2014 para a retirada das tropas estrangeiras se aproxima. Em comunicado, Karzai condenou o ataque à mesquita. / REUTERS
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