Um atentado suicida a bomba perpetrado dentro de um ônibus deixou 15 pessoas mortas e 70 feridas no centro de Jerusalém nesta quarta-feira, um dia depois de o Hamas ter jurado vingança pela tentativa de assassinato de um de seus líderes, informou a polícia local. Menos de uma hora depois, um helicóptero israelense disparou mísseis contra um carro na Faixa de Gaza, causando a morte de pelo menos sete pessoas, numa tentativa de assassinato contra um líder do Hamas, informou a televisão israelense. De acordo com a TV, o helicóptero disparou uma série de mísseis contra Tito Massoud, descrito como um comandante do braço armado do Hamas. Pelo menos sete pessoas morreram na ação, sendo dois militantes do Hamas e cinco pedestres. Esta é a segunda tentativa de assassinato contra líderes do grupo islâmico em dois dias. De acordo com testemunhas, depois de atacar o carro, os helicópteros israelenses começaram a lançar mísseis contra as pessoas que se aproximavam para resgatar as vítimas. A explosão de Jerusalém ocorreu na Rua Jaffa, principal avenida de Jerusalém, e foi ouvida em praticamente toda a cidade sagrada. Ambulâncias dirigiram-se apressadamente para o local. A força da explosão arremessou passageiros para fora do ônibus. Ninguém reivindicou a autoria do atentado até o momento. Ontem, no entanto, o grupo islâmico Hamas ameaçou vingar-se de Israel, devido a um ataque aéreo contra Abdel Aziz Rantisi, um líder de seu braço político. De seu leito no hospital, o líder político do Hamas comentou, por telefone, que o ataque de hoje ocorreu num momento no qual as forças israelenses estavam em seu nível de alerta mais elevado, "o que mostra que nosso povo não será derrotado".