Atentados a bomba deixam ao menos 48 mortos no Iraque

Ataques visaram embaixadas e deixaram cerca de 93 feridos, entre civis e policiais

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Por Agencia Estado
Atualização:

Ao menos 48 pessoas morreram e 93 ficaram feridas numa seqüência de ataques à bomba nesta segunda-feira, 23, no Iraque, incluindo dois carros-bomba em Ramadi que atingiram policiais e civis. Um dos carros suicidas atingiu um restaurante em Ramadi, oeste de Bagdá, matando 20 civis e ferindo 35, segundo uma autoridade do Ministério do Interior. Mais cedo, em outro ataque, um carro-bomba explodiu em um posto policial fora de Ramadi, matando quatro e ferindo seis civis e um policial, disse uma autoridade da polícia. Outro carro bomba carregado com explosivos foi encontrado próximo ao posto policial e foi detonado em uma explosão controlada pelas forças de segurança, disse a autoridade. Segundo a policia de Bagdá, sete pessoas morreram e 16 ficaram feridas quando um carro-bomba explodiu dentro de um restaurante próximo à Zona Verde. Dois outros carros suicidas atingiram uma área próxima a embaixada do Irã, um horas após o outro, segundo a polícia. Um civil iraquiano morreu e outro ficou ferido. O segundo carro detonou no mesmo local, ferindo dois policiais. Em Baquba, 65 quilômetros ao nordeste de Bagdá, seis policiais morreram e 13 outros ficaram feridos, entre eles muitos policiais, após a explosão de um carro-bomba. Segundo as fontes policiais, o atentado teve como alvo uma delegacia da polícia desta cidade da província de Diyala, que se transformou em um dos principais focos da insurgência sunita. A sede de um partido político curdo nos arredores da cidade de Mossul, no norte do Iraque, também foi atingida. Um suicida chocou seu carro-bomba contra o edifício, matando 10 pessoas e ferindo outras 20. Os atentados desta segunda-feira ocorrem depois da mais violenta semana desde o início do plano de segurança dos Estados Unidos, em vigor desde 14 de fevereiro. Na semana passada, pelo menos 262 pessoas morreram durante a pior onda de violência sectária no país em 2007. Outras 747 ficaram feridas em decorrência dos ataques, em sua maioria, de sunitas contra xiitas. Texto atualizado às 15h21

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