PUBLICIDADE

Atentados em série matam pelo menos 17 em Mumbai

Autoridade local falou em 'ataque coordenado por terroristas'. Cidade é alvo frequente.

Por BBC Brasil
Atualização:

Os três ataques à bomba executados nesta quarta-feira em Mumbai, a cidade mais populosa da Índia, deixaram pelo menos 17 mortos e 81 feridos, segundo autoridades locais. Trata-se do pior ataque terrorista no país desde a morte de 166 pessoas em um tradicional hotel da cidade, em 2008. O ministro-chefe do Estado de Maharashtra, Prithviraj Chavan, classificou a ação como "um ataque coordenado por terroristas". Outras fontes não oficiais falam em 20 mortos. Duas explosões ocorreram no sul da cidade - uma no distrito de Opera House e outra no bazar de Zaveri, um dos centros de compras mais procurados de Mumbai. A terceira explosão ocorreu em um carro na região de Dadar, no centro. As explosões ocorreram por volta das 19h locais (10h30 em Brasília), quando as ruas registravam um grande movimento de pessoas. A imprensa local relata que os explosivos poderiam ser de fabricação caseira. A correspondente da BBC Rajini Vaidyanathan afirma que Mumbai está em estado de alerta elevado. Uma testemunha disse que viu um ponto de ônibus e um carro destroçados. Segundo relato do fotógrafo Rutavi Mehta, a explosão em uma joalheria no bazar de Zaveri espalhou "corpos por toda a parte". "As pessoas estavam chorando e gritando. A área estava repleta de pessoas fazendo compras na hora. Algumas começaram a socorrer as vítimas, enquanto outras ficaram em estado de choque", disse ele à BBC. Terrorismo Mumbai vem sendo alvo de repetidos atentados nos últimos anos, incluindo as ações coordenadas por grupos militantes islâmicos em novembro de 2008, que deixaram 166 mortos em um hotel da cidade. Em 2006, mais de 180 pessoas morreram em várias explosões simultâneas, perpetradas por militantes islâmicos. Em 1993, 257 pessoas morreram e mais de 700 ficaram feridas em 12 explosões simultâneas em Mumbai. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.