CIUDAD JUÁREZ - Uma ativista conhecida por protestar contra os assassinatos de mulheres em Ciudad Juárez, no norte do México, foi morta durante uma festa com adolescentes.
O porta-voz da Promotoria Geral de Justiça, Arturo Sandoval, disse nesta quarta-feira, 12, em uma entrevista por telefone que o cadáver de Susana Chávez foi encontrado no dia 6 de janeiro, mas que não havia sido identificado até agora.
A ativista, de 36 anos, era uma poetisa que se fez muito conhecida na região por ser a criadora da frase "Nem uma morta mais".
Segundo Sandoval, o corpo tinha a mão esquerda decepada, a cabeça coberta por uma bolsa e a causa oficial da morte foi apontada como asfixia por estrangulamento.
O fiscal estatal Carlos Salas disse em entrevista na televisão que o assassinato não teve nada a ver com as atividades de Chávez.
"Ela se encontrou com três jovens, foi se divertir com eles, foi com eles até uma casa e lamentavelmente estas pessoas estavam bêbadas e drogadas e decidiram matá-la.
Em sua declaração inicial, um dos detidos assegurou ter tido uma forte discussão com ela e como estavam drogados, foi "fácil" matá-la e depois cortar o braço para fazer crer que se tratava de um ato relacionado com or crime organizado.