
15 de agosto de 2011 | 10h24
De camisa branca, boné branco e óculos ao estilo de Mahatma Gandhi, o setuagenário Anna Hazare tornou-se um inesperado problema para o governo desde que iniciou seus jejuns, em abril.
Na segunda-feira, a polícia proibiu-o de se instalar perto de um estádio de críquete, acusando-o de desrespeitar certas condições - inclusive a de encerrar a greve de fome em três dias.
Amparando-se na maré de descontentamento popular contra os escândalos no governo, Hazare pressiona o Parlamento a criar um cargo de ombudsman, com a responsabilidade de fiscalizar a atuação de políticos, burocratas e juízes.
O ativista cancelou o jejum anterior depois de o governo prometer apresentar esse projeto, o que ocorreu no início de agosto. Ativistas, porém, disseram que a proposta foi muito atenuada, o que levou Hazare a reiniciar a greve de fome.
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