PUBLICIDADE

Ativista vai para manicômio por crenças políticas

Por Agencia Estado
Atualização:

Uma ativista de direitos humanos do Usbequistão foi internada em um hospital psiquiátrico pelo governo daquele país, informou o grupo de defesa de direitos humanos com base em Nova York, que alertando as autoridades da volta do uso de métodos soviéticos para silenciar dissidentes. Yelena Urlayeva, membro da Sociedade de Direitos Humanos do Usbequistão, foi presa no último dia 6 quando deixava sua casa. Ela foi espancada pela polícia e levada a um manicômio situado na capital. Urlayeva, que trabalhou para o canal de TV na antiga República Soviética até 1999, nunca fez tratamento de doença mental e é mais provável que esteja sendo punida por criticar o governo, disseram os ativistas dos Direitos Humanos. O presidente do pais, Islam Karimov, ex-líder do Partido Comunista, não permite que haja dissidentes, alegando que são necessárias regras severas para evitar o crescimento do fundamentalismo islâmico. A partir dos anos 60, as autoridades soviéticas passaram a usar a prisão psquiátrica contra aqueles que falassem mal do governo.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.