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Ativistas comemoram um mês de protestos em Hong Kong

Organizadores pediram aos ausentes que façam um momento de silêncio ou abram um guarda-chuva onde quer que estejam

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Por Redação
Atualização:

HONG KONG - Federações estudantis, ativistas do grupo Occupy Central e de outros movimentos sociais envolvidos nos protestos democráticos de Hong Kong convocaram uma marcha para esta terça-feira, 28, em comemoração ao aniversário de um mês dos protestos.

Guarda-chuva é símbolo da democracia de Hong Kong e estudantes comemoram um mês de protestos pró-democracia com objeto nas ruas. Foto: AP

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"O dia em que Hong Kong mudou" é o lema das comemorações, que começarão às 17h30 locais (7h30 de Brasília) e terão seu auge alguns minutos depois, quando será encenado o instante em que a polícia usou gás de pimenta contra os manifestantes e estes responderam levantando seus guarda-chuvas, um objeto que se tornou o símbolo do movimento.

Às 17h57 (7h57 de Brasília), o momento exato do ocorrido, será feito um minuto de silêncio em lembrança do que acabou dando ao movimento o nome de "revolução dos guarda-chuvas", e foi pedido às pessoas que estiveram presentes naquele dia que compareçam vestidas com as mesmas roupas de então.

Além disso, os organizadores pediram àqueles que não puderem, ou não quiserem, participar das comemorações de hoje, que façam um momento de silêncio ou abram um guarda-chuva onde quer que estejam.

Depois, às 20h locais (10h de Brasília), foi convocada uma manifestação para o distrito de Admiralty, onde são esperados milhares de simpatizantes do movimento.

"O mundo estará nos observando", dizia ontem à noite em inglês, desde o púlpito montado pelos manifestantes em Admiralty, um dos líderes estudantis que todas as noites pronunciam discursos para explicar os motivos dos protestos.

Guarda-chuva é símbolo da democracia de Hong Kong e estudantes comemoram um mês de protestos pró-democracia com objeto nas ruas. Foto: AFP

As manifestações começaram em 28 de setembro em resposta à decisão do regime chinês de não permitir candidatos independentes nas eleições locais de 2017 em Hong Kong. / EFE

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