
16 de janeiro de 2014 | 02h01
A informação sobre o processo judicial movido por Julie foi revelada pela rádio RTL, de Paris, mas não foi confirmada pela atriz, que continuou sem se manifestar sobre o escândalo ontem. De acordo com a emissora, ela decidiu acionar o Ministério Público da capital com base no Artigo 9 do Código Civil francês, que define crimes de "atentado à vida privada", pela publicação do texto, e "atentado a direito de imagem", pela veiculação de fotografias sem autorização. Em janeiro de 2013, a Closer perdeu um processo semelhante e teve de pagar uma indenização de € 6 mil.
A Justiça da França não costuma aceitar como "desonra" revelações sobre relações amorosas, já que não há obrigação de fidelidade segundo a legislação. Outro ponto fraco da eventual argumentação da atriz é a "evolução" do direito francês, que tem cada vez mais admitido o princípio de que informações relevantes sobre a vida privada podem ter interesse público se envolvem figuras públicas.
Ontem, a revista Elle adiantou sua nova edição para publicar a reportagem "Atriz e mulher engajada: Julie Gayet, uma paixão francesa". O texto tem como base uma entrevista concedida pela atriz em dezembro.
Julie foi centro das atenções em um novo caso: o Ministério da Cultura da França decidiu cancelar o convite feito para ser jurada da Academia Francesa de Roma - cargo não remunerado. "Julie Gayet é absolutamente qualificada para a função. Mas, diante da situação particular, eu não a nomearei", informou a ministra, Aurélie Filippetti.
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