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Audiência sobre extradição de Assange é adiada em duas semanas

Juíza de tribunal de Londres afirma que o australiano 'não está muito bem' de saúde e marca para o dia 12 a próxima audiência, que será realizada na prisão de Belmarsh, onde ele cumpre sentença de 50 semanas por violar condicional

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Por Redação
Atualização:

LONDRES - A Justiça britânica adiou até 12 junho a audiência sobre a extradição para os Estados Unidos do fundador do WikiLeaks, Julian Assange, que, segundo seu advogado, está com problemas de saúde.

O governo dos Estados Unidos apresentou 18 acusações contra o australiano de 47 anos, que viveu por sete anos na embaixada do Equador em Londres, onde foi preso em 11 de abril depois que Quito retirou o asilo e a nacionalidade equatoriana. 

Apoiadores de Julian Assange protestam na frente de tribunal de Londres, nesta quinta; corte adiou audiência sobre extradição por questões de saúde Foto: Tolga AKMEN / AFP

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Desde então, a Suécia reabriu uma investigação de 2010 por estupro contra Assange e poderia apresentar seu próprio pedido de extradição.

Um tribunal de Londres realizou uma breve audiência na qual adiou a revisão do pedido de extradição dos EUA.

A juíza Emma Arbuthnot disse que Assange "não está muito bem" e que a próxima audiência será realizada na prisão de Belmarsh, onde ele está cumprindo uma sentença de 50 semanas por violar as condições de sua liberdade condicional britânica, refugiando-se na embaixada equatoriana em 2012. 

O WikiLeaks expressou uma "séria preocupação" com o estado de saúde de Assange, afirmando que ele foi transferido para o pavilhão médico da prisão.

Trinta manifestantes, alguns com máscaras de Assange e um vestido como um apito gigante para representar suas atividades de denúncia, gritavam "queremos justiça" e "parem de matar Assange" na porta do tribunal.

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Dezesseis das 17 acusações dos Estados Unidos contra Assange sob a Lei de Espionagem dizem respeito à obtenção e divulgação de informações secretas pelo WikiLeaks. Uma acusação separada diz respeito a atividades de ciberpirataria. Se for condenado, o australiano poderá ser sentenciado a até 175 anos de prisão. / AFP

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