01 de agosto de 2007 | 03h51
O ministro de Imigração da Austrália, Kevin Andrews, disse nesta quarta-feira, 1, que o governo não divulgará mais informação sobre o caso de Mohammed Haneef. O médico indiano passou quatro semanas detido por engano, sob suspeita de estar ligado aos atentados fracassados de junho no Reino Unido. O chefe da Polícia Federal, Mick Keelty, disse à imprensa que a investigação do caso continua e novas provas podem ser apresentadas, apesar de o médico estar na Índia. Haneef declarou que se considera vítima de uma "conspiração australiana" e que quer recuperar seu visto de trabalho na Austrália. Ele exigiu que as autoridades peçam perdão a todos os indianos pelo incidente. O médico foi acusado de "apoio imprudente a uma organização terrorista", devido à sua relação com seus primos, Kafeel e Sabeel Ahmed, que supostamente participaram dos atentados terroristas fracassados no Reino Unido. O advogado de Haneef, Peter Russo, acusou nesta quarta o governo australiano de encobrir os erros cometidos pela Polícia Federal, que desde o primeiro momento sugeria que o médico era uma das peças dos ataques no Reino Unido. No entanto, Haneef foi posto em liberdade, depois de a Promotoria retirar as acusações.
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