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Austrália confirma ataque cibernético e acusa Rússia de apoiar hackers

Segundo ministro da Segurança Cibernética, um “número significativo” de empresas foram afetadas em ataque lançado no ano passado; EUA e Reino Unido acusaram Rússia de dar apoio a hackers nessa segunda-feira

Atualização:

CANBERRA – Autoridades australianas denunciaram nesta terça-feira, 17, que centenas de organizações do país sofreram ataques cibernéticos apoiados pela Rússia. A declaração foi feita um dia após os Estados Unidos e o Reino Unido acusarem Moscou de apoiar um grupo de hackers que promoveu um ataque em 2017.

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Segundo o ministro da Segurança Cibernética da Austrália, Angus Taylor, um “número significativo” de empresas australianas foram afetadas durante o ano passado, mas por enquanto, não há indícios que suas informações tenham sido comprometidas.

Nessa segunda-feira, 16, Washington e Londres emitiram um alerta conjunto sobre os ataques sofridos no ano passado que tinham como objetivo infectar roteadores, dispositivos que canalizam as transmissões de dados através das redes e que são usados para conectar computadores à Internet.+ EUA, Canadá, Europa e Austrália isolam Putin e expulsam 116 diplomatas

“Os roteadores comercialmente disponíveis foram utilizados como porta de entrada, o que mostra que cada dispositivo conectado é vulnerável a atividades maliciosas”, disse Taylor, em declarações divulgadas pela emissora “ABC”.+ EUA anunciam novas sanções contra russos por interferência em eleição e ciberataques

“Esta tentativa da Rússia nos lembra que empresas e indivíduos na Austrália são alvos constantes de agentes mal-intencionados estatais e não estatais e que devemos manter práticas rigorosas de segurança cibernética”, acrescentou o ministro.+ Mundo entrará em 'situação de Guerra Fria' se represálias a Moscou continuarem, diz embaixador russo

De acordo com autoridades americanas, durante meses, os hackers conseguiram entrar nos sistemas de uma ampla gama de organizações, desde provedores de serviços de internet até empresas dedicadas a fornecer serviços importantes para um país, como energia, transporte e saúde. //EFE

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