
06 de dezembro de 2010 | 04h45
Em entrevista, Assange havia dito que se sentia decepcionado com o governo australiano.
SYDNEY - O governo da Austrália afirmou nesta segunda-feira, 6, que prestará socorro consular ao fundador do portal WikiLeaks, Julian Assange, no caso de ele ser detido no exterior após a ordem de busca e captura emitida pela Interpol.
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O procurador-geral australiano, Robert McClelland, informou que Assange tem direito a acudir a qualquer consulado australiano no estrangeiro se necessitar de ajuda, embora tenha reprovado a publicação de milhares de mensagens diplomáticas dos Estados Unidos.
Para McClelland, o fundador do WikiLeaks pôs os EUA e seus aliados em perigo, por isso que também está sendo investigado em caso que tenha violado alguma lei australiana.
Assange, um australiano de 39 anos, está em busca e captura pela Interpol pela acusação de um suposto caso de abuso sexual na Suécia, enquanto as autoridades americanas também averiguam se suas atividades violam a legislação daquele país.
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