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Autoridades afirmam que tufão deixou 612 mortos na China

O número de mortos cresce após ser descoberto que os governos locais estavam escondendo os números verdadeiros de vítimas fatais

Por Agencia Estado
Atualização:

O número de mortos devido à passagem do tufão Bilis pela China superou nesta segunda-feira 612 pessoas, enquanto há 208 desaparecidos, segundo os dados do Comitê Nacional de Redução de Desastres Naturais citados pela agência Xinhua. Os novos números são divulgados depois que o Ministério de Assuntos Civis enviou uma equipe de investigação às áreas afetadas, para averiguar se os governos locais estavam escondendo o número real de mortos. A suspeita disso aconteceu na semana passada, depois que um repórter da China Central Television descobriu que em Pingshi (província de Hunan, centro) os mortos eram 54, quando havia informações sobre 39. O governo local de Hunan informou a princípio sobre 92 mortos em toda a província por causa das tempestades, que começaram há mais de uma semana no sul da China, mas na sexta-feira reconheceu 345 mortos, o número mais alto das seis províncias atingidas. Até este domingo, a imprensa oficial afirmava que havia 530 mortos devido à passagem do Bilis. Enquanto ainda se contabiliza os efeitos deste tufão, a China se prepara para a chegada do quinto do verão, o Kaemi, que deve atingir a província oriental de Fujian nos próximos dias. Até o momento, as autoridades prepararam 12 mil tendas, 40 mil cobertores e cinco dias de provisão de alimentos para as 300 mil pessoas que poderiam ser afetadas por esse novo desastre em Fujian. Por outro lado, as províncias de Yunnan (sudoeste) e Qinghai (noroeste) receberam nesta segunda 3.5 mil e mil tendas de campanha, respectivamente, para atenuar os efeitos dos recentes terremotos, que causaram a morte de pelo menos 22 pessoas em Yunnan.

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