Autoridades americanas investigam viagens do autor de ataque a fuzileiros navais no Tennessee

Suspeito de ação teria visitado a Jordânia e o Iêmen. Até que se prove o contrário, investigação é tratada como "terrorismo"

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CHATTANOOGA - Autoridades americanas estão investigando as viagens ao Oriente Médio feitas pelo suspeito do ataque que matou quatro fuzileiros navais em duas instalações militares dos Estados Unidos. Ele teria ido ao menos uma vez para a Jordânia e possivelmente para o Iêmen, segundo informações de uma fonte com conhecimentos sobre o inquérito divulgadas nesta sexta-feira, 17.

O americano de origem kuwaitiana Mohammod Youssuf Abdulazeez, de 24 anos, identificado pelo FBI como o atirador, foi morto a tiros após o ataque que ocorreu em Chattanooga na última quinta-feira.

O americano de origem kuwaitiana Mohammod Youssuf Abdulazeez, de 24 anos, identificado pelo FBI como o atirador, foi morto a tiros após o ataqueem Chattanooga, na última quinta-feira Foto: Reuters

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A imprensa local aponta que o autor tinha vínculos islamistas. Mas, até o momento, as autoridades não relacionaram Abdulazeez com nenhuma organização semelhante. A principal hipótese considerada é de “terrorismo doméstico”.

“Estamos contemplando todas as possibilidades. Caso seja terrorismo, se é então doméstico ou internacional. Consideramos até mesmo se foi um simples ato criminoso", indicou em entrevista o agente especial do FBI Ed Reinhold. A investigação, porém, será tratada como "terrorismo" até que seja provado o contrário.

O suspeito, que foi visto dirigindo um Ford Mustang conversível, foi a um centro de recrutamento militar localizado em um shopping center e iniciou os disparos. Em seguida, foi a um Centro de Reservistas da Marinha e matou os fuzileiros.

Agentes da lei americana estão cada vez mais preocupados com a ameaça dos chamados “lobos soliários”, militantes que agem por conta própria. Autoridades estão fazendo investigações para saber se o autor dos disparos se inspirou no Estado Islâmico ou em uma facção semelhante. / EFE e Reuters

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