28 de agosto de 2010 | 20h47
O governo "continuará enfrentando essas organizações, de modo que eventos terríveis como esse, ocorrido esta semana, não se repitam", disse Poire. Um suspeito, que disse ter 16 anos, foi capturado no local do massacre e está sob custódia da polícia. Outros três suspeitos e um marinheiro foram mortos durante as buscas no sítio.
As autoridades federais disseram que esperarão que o sobrevivente, Luis Freddy Lala Pomavilla, se recupere dos ferimentos causados por tiros no pescoço e então o ajudarão a deixar o México.
Lala, que está sendo protegido por um forte esquema de segurança, disse aos investigadores na segunda-feira que cerca de 10 homens, que se identificaram como membros do cartel de drogas Zetas, estavam em cinco veículos que interceptaram os imigrantes em uma estrada em Tamaulipas, estado na costa do Golfo do México que faz fronteira com o Texas. Eles levaram os imigrantes para um sítio e exigiram que trabalhassem para o cartel. Por recusarem, foram executados a tiros.
Os investigadores identificaram 31 dos mortos, dentre os quais 14 eram hondurenhos, 12 vinham de El Salvador, quatro, da Guatemala e um tinha nacionalidade brasileira. Eles eram os únicos que portavam documentos, disse o vice-ministro das Relações Exteriores de Honduras, Alden Rivera.
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.