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Autoridades iraquianas libertam cerca de 500 prisioneiros

Iniciativa completa a libertação de 2.500 presos anunciada pelo primeiro-ministro Nouri Al-Maliki no início do mês, como parte dos esforços de reconciliação nacional

Por Agencia Estado
Atualização:

Autoridades americanas e iraquianas libertaram 495 detentos de prisões americanas neste sábado. A iniciativa completa a libertação em massa anunciada pelo primeiro-ministro Nouri Al-Maliki no início do mês, como parte dos esforços de reconciliação nacional. O embaixador americano no Iraque Zalmay Khalilzad elogiou a ação e disse que mais prisioneiros deverão ganhar a liberdade. "Estamos preparados, depois de consultas com líderes iraquianos, para libertar mais prisioneiros e tomar passos concretos para facilitar a reconciliação", alegou o embaixador por meio de um comunicado. Al-Maliki prometeu libertar 2.500 prisioneiros até o fim do de junho. O Ministério da Justiça afirmou no sábado que a libertação dos 495 prisioneiros cumpriu esta promessa, mas salientou que funcionários do governo continuam estudando casos individuais dos presos, que serão libertados de acordo com seu mérito. O Exército americano não forneceu informações sobre os presos libertados, mas acredita-se que a maioria seja sunita, grupo político que dominava o governo durante a era Saddam Hussein. Reconciliação Sunitas freqüentemente denunciam prisões aleatórias e maus tratos realizados pelo governo liderado pelos xiitas. A libertação dos presos é um passo importante para amenizar a revolta que alimenta a insurgência sunita. Khalilzad também informou que al-Maliki está viajando para a Arábia Saudita, os Emirados Árabes Unidos e o Kuwait neste final de semana para procurar apoio para seus esforços de reconciliação. O embaixador americano pediu que os insurgentes respondam à abertura de al-Maliki entregando suas armas e ajudando na reconstrução do Iraque.

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