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Autoridades malaias divulgam última fala vinda da cabine do voo MH370

'Tudo bem, boa noite' foram palavras finais registradas pelas autoridades de aviação antes de o Boeing desaparecer

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Por Redação
Atualização:

KUALA LUMPUR - "Tudo bem, boa noite" foram as últimas palavras vindas do voo MH370 da Malaysia Airlines registradas por controladores de tráfego aéreo antes de o Boeing 777 desaparecer na madrugada de sábado com 239 pessoas a bordo. A comunicação final foi divulgada nesta quarta-feira, 12, aos parentes dos passageiros, em Kuala Lumpur, de onde o avião decolou a caminho de Pequim.

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A notícia do último diálogo foram reveladas enquanto as autoridades malaias defendem a maneira com que vêm lidando com o desaparecimento da aeronave, ao mesmo tempo que admitem estar incertas quanto à direção que o avião tomava quando desapareceu.

Em um comunicado, o comandante da Força Aérea da Malásia, Rodzali Daud, desmentiu a afirmação divulgada na terça-feira - atribuída ao militar - de que o voo tivesse desviado a sua rota para a direção do Estreito de Malaca. "Quero afirmar que eu não fiz nenhuma declaração desse tipo."

Autoridades do governo malaio disseram ter pedido à Índia, porém, que ajudasse nas buscas na região do Mar de Andamã, sugerindo que a aeronave poderia ter alcançado essas águas após passar por Malaca - localizado cerca de 400 quilômetros a oeste da última coordenada conhecida do voo desaparecido.

O mistério sobre o paradeiro do avião é alimentado por declarações confusas e, por vezes, contraditórias por parte das autoridades malaias - o que tem levado a alegações de incompetência e até rumores de uma operação de acobertamento de um eventual acidente, aumentando a angústia dos parentes dos desaparecidos.

China e Vietnã reclamaram nesta quarta-feira da lentidão no processo de investigação do desaparecimento da aeronave. Os dois países afirmam que o governo malaio está com dificuldades em coordenar os esforços nas buscas. Ao todo, dez nações estão ajudando a varrer os mares ao redor da Malásia.

"Há muita informação e muita confusão. É muito difícil para nós decidir se as informações são acuradas. Não desistiremos enquanto ainda houver esperança", afirmou o porta-voz da chancelaria chinesa, Qin Gang./ AP e REUTERS

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