inistério da Defesa francês informou neste sábado, 19, que caças Rafale e Mirage da Força Aérea realizaram quatro ataques contra tanques e veículos militares das forças do ditador líbio Muamar Kadafi. Segundo a Al-Jazira, quatro tanques teriam sido destruídos, mas o governo francês não precisou este número oficialmente.
Oprimeiro disparo contra um veículo militar na Líbia foi dado no começo da tarde. O presidente Nicolas Sarkozy anunciou que uma coalizão de países europeus, norte-americanos e árabes deu início à intervenção militar no país para implementar a resolução 1973 do Conselho de Segurança das Nações Unidas.
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"O primeiro alvo foi identificado e destruído às 16h45 GMT (13h45 em Brasília)", disse o porta-voz do ministério da Defesa da França Laurent Teisseire. A operação envolve 20 caças em uma área de 100 km por 150 km em torno da capital rebelde, Benghazi.
O governo francês confirmou o ataque a mais 'alguns' tanques e veículos armados, sem precisar o número. De acordo com a rede de TV Al-Jazira, no entanto, seriam quatro os veículos abatidos.
Ainda de acordo com o Teisseire, o porta-aviões Charles de Gaulle irá para a Líbia no domingo. O comando central da operação ainda está sendo montado. Jatos franceses e italianos já haviam começado a sobrevoar o território líbio em missões de reconhecimento desde o final da manhã (horário de Brasília).
Caças enviados pelo Canadá já estão a caminho do norte da África. A missão está sendo liderada por França e Reino Unido e conta com a participação de EUA, Catar e outros países europeus. "Nossos aviões já estão impedindo ataques aéreos em Benghazi. É hora da França, ao lado de seus aliados, assumir sua responsabilidade perante a História", disse Sarkozy ao anunciar a intervenção. O presidente acusou Kadafi de desdenhar os ultimatos internacionais e prometeu agir para conter o que chamou de 'loucura assassina' na Líbia. "Nosso dever é apoiar os povos árabes. Nossa determinação é total".O premiê italiano, Silvio Berlusconi, ofereceu a base da Otan em Nápoles como centro de comando da operação contra o ditador Líbio.
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Com AP e Reuters