Avião iemenita com 91 passageiros é seqüestrado

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Por Agencia Estado
Atualização:

Um homem armado, alegando ser um simpatizante do presidente iraquiano, Saddam Hussein, seqüestrou hoje um avião iemenita que levava 91 passageiros, entre eles a embaixadora dos EUA no Iêmen, Barbara Bodine. O homem tinha obrigado o piloto a desviar o vôo para Bagdá, mas o avião acabou pousando no país africano de Djibouti, onde os passageiros desceram. O homem, que dizia possuir explosivos, acabou sendo dominado pela tripulação. A embaixadora e funcionários dos EUA se dirigiam para a cidade iemenita de Taiz para tratar das investigações sobre o US Cole, o navio norte-americano que foi atingido por uma bomba no porto de Áden em outubro do ano passado. No atentado, 17 marinheiros dos EUA morreram. Em Taiz, estava previsto um encontro entre Bodine e o presidente iemenita, Ali Abdullah Saleh. Momentos depois de chegar a Djibouti, a embaixadora partiu para a capital do Iêmen, Sanaa. Segundo fontes da embaixada dos EUA no Iêmen, Bodine não fará comentários sobre o seqüestro. Em Washington, o porta-voz do Departamento de Estado, Richard Boucher, afirmou que "uma ação certeira por parte da tripulação funcionários da companhia e autoridades iemenitas ajudaram a abortar o seqüestro". O seqüestrador, armado com uma pequena pistola de mão e, possivelmente, uma granada, foi dominado pelos sete membros da tripulação do Boeing 727. De acordo com Adsulmejid Tarek, responsável pela polícia imigratória no aeroporto de Djibouti, o seqüestrador, que ainda não foi identificado, foi levado para um hospital, aparentemente com ferimentos provocados por sua própria arma. A porta-voz da embaixada dos EUA no Iêmen, Donna Visocan, afirmou não ter informações sobre o destino do seqüestrador, seus motivos e suas exigências.

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