
26 de outubro de 2009 | 18h46
A sequência de acontecimentos descrita pelos pilotos durante interrogatórios da Agência Nacional de Segurança em Transportes ontem, disseram as fontes, rebate a impressão de que os pilotos tenham adormecido enquanto estavam no controle do avião. Em vez disso, as declarações dos pilotos destacam como uma combinação de fatores pode resultar em distrações e lapsos. Neste caso, a aeronave ficou no piloto automático e ultrapassou seu destino em 240 quilômetros.
Os investigadores da agência e da Administração Federal de Aviação continuam verificando a possibilidade de que os pilotos tenham adormecido na noite de quarta-feira. Mas as entrevistas revelam a importância da disciplina na cabine e de salvaguardas que assegurem que os pilotos mantenham contato com os controladores.
A estranha odisseia do Airbus A-320 da Northwest, que passou de Minneapolis a 37 mil pés de altura antes que os pilotos percebessem seu erro e voltassem para o destino do voo, tornou-se um assunto nacional. E despertou o debate público sobre questões como o cansaço dos pilotos, regras atualizadas para o número de horas trabalhadas por eles e sobre como esse profissionais podem ficar atentos enquanto monitoram aviões altamente automatizados em voos longos.
A Agência Nacional de Segurança em Transportes e a empresa proprietária da Northwest, a Delta Air Lines, negaram-se a discutir detalhes da investigação. As informações são da Dow Jones.
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