12 de maio de 2011 | 16h02
NAIRÓBI - A polícia do Quênia informou nesta quinta-feira, 12, que vai ampliar a segurança em torno de Sarah Obama, a avó do presidente dos EUA, Barack Obama, após ela ter recebido ameaças de um grupo africano Al-Shabbab, ligado à organização terrorista Al-Qaeda, de acordo com informações da rede ABC.
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A segurança e torno da casa da família Obama no Quênia aumentou desde que foi anunciada a morte do terrorista Osama bin Laden após uma operação dos militares americanos no fim de abril, mas o número de policiais cresceu consideravelmente após o Al-Shabbab fazer as ameaças. Os oficiais disseram que havia efetivo o suficiente para patrulhar "todo o vilarejo".
A avó de Obama, de 88 anos, porém, mostrou-se despreocupada com as ameaças e disse que não liga para o número de policiais do lado de fora da sua casa. "Minha vida não mudou em nenhum sentido, não me restringiu a nada. Se o governo trouxe mais segurança, por nós, tudo bem", disse.
A ameaça do Al-Shabbab, que comumente atua na Somália, é apenas uma entre várias enviadas por grupos radicais leais ao saudita. O próprio braço da Al-Qaeda no Iêmen já fez sérios avisos aos americanos. Um dos líderes da organização afirmou que "a batalha não acabou e a morte de Osama bin Laden não encerra a luta".
No início do ano, o Centro Nacional de Combate ao Terrorismo dos EUA firmou que a Al-Qaeda da Península Arábica, o braço sediado no Iêmen, é "a maior ameaça para os EUA em seu território". O secretário de Defesa americano, Robert Gates, disse que esse é o mais perigoso grupo da rede terrorista.
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