
29 de julho de 2009 | 16h57
Sanhá disse hoje que sua vitória significará dias melhores para o pequeno país, cujo único produto de exportação em escala comercial é a castanha de caju. "Essa não é a minha vitória. É a vitória do povo da Guiné-Bissau, que abraçou o progresso, a paz e o desenvolvimento", disse o presidente eleito. Seu oponente aceitou a derrota. "Eu aceito essa decisão. Ela foi democrática e na democracia você pode vencer e pode perder", disse Yala. Sanhá foi presidente interino por um ano durante a guerra civil de 1998-1999, enquanto Yala presidiu o país durante três anos até 2003, quando foi derrubado por um golpe militar.
Em seus 35 anos como nação independente, a Guiné-Bissau, com 1,5 milhão de habitantes, sofreu vários golpes de estado e a guerra civil. Isso tudo cobrou seu preço ao país africano, que é o terceiro com mais baixo índice de desenvolvimento humano no mundo, segundo relatório de 2008 das Nações Unidas. Grande parte da população vive sem eletricidade e água corrente limpa e a expectativa média de vida é de 46 anos. Ninguém foi preso pela morte de Vieira. Ele foi assassinado por soldados algumas horas após um ataque ter matado seu rival, que chefiava as forças armadas.
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