16 de dezembro de 2009 | 08h57
Desde então, líderes da coalizão governista têm feito a mea-culpa. Pepe Auth, presidente do Partido Pela Democracia (PPD), um dos quatro partidos da Concertação, disse estar disposto a renunciar para que a centro-esquerda atraia o apoio do candidato independente Marco Enríquez-Ominami, sua desavença e terceiro colocado na votação, que ficou com 20% dos votos.
"Esse é o momento mais difícil da Concertação desde sua criação", admitiu Claudio Orrego, prefeito pela coalizão governista, em meio às discussões sobre a estratégia para o segundo turno. A nova chefe de campanha de Frei, Carolina Tohá, que na segunda-feira deixou o cargo de porta-voz da presidência chilena, disse que a Concertação "é sensível às críticas" e prometeu mudanças.
Segundo o jornal "La Tercera", de Santiago, até a presidente Michelle Bachelet estaria mais preocupada com a ideia de vincular a imagem de seu governo com a da campanha de Frei. Em geral sorridente e descontraída, nos últimos dias a presidente chilena tem feito discursos com cara de poucos amigos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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