
28 de março de 2010 | 00h00
Tkoa foi fundada por dez famílias judias, em 1977. Hoje, cerca de 2,4 mil pessoas vivem no local. Ao contrário dos bairros construídos em Jerusalém Oriental, em assentamentos como Tkoa não há infraestrutura urbana. Além de atrair público religioso por questões ideológicas, os assentamentos na Cisjordânia oferecem elevado padrão de vida e baixos custos.
A família de Ahyia Unger, de 27 anos, foi a sexta a chegar ao assentamento. A ideologia que trouxe as dez famílias à Tkoa já foi colocada em segundo plano pela nova geração de colonos. "Este é o lugar onde fui criado, onde quero construir minha casa, ao lado de onde meus pais vivem. Não havia nada nesta área quando chegamos", diz Unger. Ele conta que comprou seu terreno por um terço do preço que pagaria fora dos territórios ocupados e ainda recebeu subsídio do governo para construir a casa onde mora.
Para Unger, a decisão de congelar as construções prejudicaria também os palestinos. "Hoje, cerca de 200 palestinos trabalham em Tkoa, a maioria em construções", disse.
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