
19 de dezembro de 2010 | 09h19
"A UNOCI cumprirá seu mandato e continuará monitorando e documentando quaisquer violações dos direitos humanos ou ataques contra soldados da ONU", informou o documento depois de seis homens mascarados abrirem fogo contra uma base da ONU no país. Ninguém ficou ferido no ataque. O secretário-geral disse estar "profundamente preocupado" com a violência contra integrantes da organização na Costa do Marfim.
O Conselho de Segurança (CS) da ONU deve se reunir amanhã para discutir a situação na Costa do Marfim e a renovação do mandato da UNOCI, que expira em 31 de dezembro de 2010.
A porta-voz de Laurent Gbagbo disse ontem na emissora de TV estatal que a missão das Nações Unidas não atuou de forma neutra na disputa eleitoral e acusou a entidade de armar as forças rebeldes que apoiam o candidato da oposição, Alassane Ouattara. "O Estado da Costa do Marfim considera que a UNOCI cometeu uma falta grave, o que indubitavelmente prova que é um agente de desestabilização para dividir ainda mais o povo marfinense", afirmou ela.
A ONU certificou os resultados que apontaram Ouattara como o vencedor das eleições presidenciais de 28 de novembro por "uma margem irrefutável." A organização foi convidada pela própria Costa do Marfim para supervisionar e atestar o resultado da votação depois de um acordo de paz que sucedeu uma guerra civil entre 2002 e 2003. As informações são da Associated Press.
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.