PUBLICIDADE

Naufrágio na costa da Turquia mata 17 refugiados sírios

A embarcação tinha oito metros de comprimento e transportava 37 refugiados sírios; 20 pessoas sobreviveram

Atualização:

ISTAMBUL - Um barco que transportava refugiados sírios afundou neste domingo, 27, na costa da Turquia e deixou 17 mortos. Os imigrantes tentavam chegar à ilha grega de Kos, segundo agências de notícias locais.

A embarcação levava 37 pessoas e 20 delas conseguiram sobreviver. As vítimas se afogaram ao ficar presas dentro da cabine do barco, enquanto os sobreviventes, que estavam na parte superior e contavam com salva-vidas, se jogaram na água e foram resgatadas.

Acidente será investigado por autoridades locais Foto: Aris Messinis/AFP

PUBLICIDADE

O barco de oito metros de comprimento saiu do vilarejo costeiro de Gumusluk. A região é parte da Península Bodrum, um destino turístico popular, e onde o corpo do menino Aylan Kurdi, de 3 anos, foi encontrado no início do mês. A imagem de seu corpo na areia chocou a comunidade internacional.

O governador da Província de Mugla, Amir Çiçek, onde fica Bodrum, disse que alguns sobreviventes alegaram que o destino não seria Kos, mas sim a Ilha de Leros, a mais de 40 km do litoral turco. “Trinta e sete pessoas subiram em uma embarcação de oito metros. A guarda costeira recuperou 20 pessoas e encontrou os corpos de 17”, garantiu Çiçek.

Ontem, a guarda costeira interceptou duas embarcações com 31 refugiados sírios e afegãos que se dirigiam a Kos.

Aproximadamente 300 mil sírios e outros imigrantes chegaram à Grécia, principalmente saindo da costa turca pelo Mar Egeu, de acordo com a Organização Internacional de Imigração (OIM).

Apesar de Kos estar a apenas 4 km de Bodrum, a jornada é longa, e os refugiados frequentemente recorrem a embarcações precárias de homens com pouca ou nenhuma experiência em navegação marítima. 

Publicidade

Só neste ano, a Guarda Costeira da Turquia recuperou mais de 53 mil pessoas. /REUTERS e EFE

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.