Barco que afundou em Bahrein não podia navegar

Licença do barco era apenas para operar como restaurante flutuante, portanto, não poderia ter abandonado o porto

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Por Agencia Estado
Atualização:

O barco que afundou em frente à costa do Bahrein, matando pelo menos 57 pessoas, não tinha licença para navegar como embarcação de passeio, informa a edição deste domingo, 2, do jornal bareinita Gulf Daily News. A publicação cita o diretor da Guarda-Costeira do Barein, coronel Youssef Al Ghatam, que disse que a embarcação que afundou na madrugada de sexta-feira só tinha licença para operar como restaurante flutuante, portanto, não poderia ter abandonado o porto em nenhum momento. Segundo Al Ghatam, o dono do barco registrou-o em 25 de dezembro. Na ocasião, foram passadas a ele todas as exigências para que o navio pudesse navegar, as quais não foram cumpridas. "Isto incluía assegurar o navio, certificar sua estrutura de acordo com os padrões internacionais e adquirir um registro comercial", acrescentou o coronel. Capitão sem licença Ainda na sexta-feira, fontes oficiais bareinitas revelaram que o capitão do navio, de nacionalidade indiana, não tinha licença para comandá-lo. Depois do naufrágio, pelo menos 68 pessoas foram resgatadas. Uma continua desaparecida. As investigações para determinar as causas do acidente continuam, embora o sobrepeso seja apontado como motivo mais provável do acidente.

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