19 de dezembro de 2013 | 19h52
"Nossa base em Akobo, Estado de Jonglei, foi atacada e temos informações de que houve perda de vidas. Ainda não temos detalhes sobre isso", declarou Eliasson a repórteres.
O porta-voz da ONU Farhan Haq também falou sobre o ataque.
"A situação em Jonglei se deteriorou", disse ele. "Em Akobo, na manhã de hoje, onde civis se reuniram, incluindo 32 até a noite passada, jovens (da etnia) Lou Nuer teriam forçado a entrada na Base de Operação Temporária da Unmiss para chegar a esses civis."
Em comunicado, a Unmiss afirmou que no momento do ataque, 43 mantenedores de paz indianos, seis conselheiros policiais da ONU e dois funcionários civis da organização também estavam na base.
Tropas do governo do Sudão do Sul combatiam para retomar o controle de uma cidade estratégica e enviaram soldados para pôr fim a conflitos em uma área petrolífera vital nesta quinta-feira, quinto dia de um conflito que aprofundou as divisões étnicas no país, independente há dois anos.
Até agora já morreram cerca de 500 pessoas nos confrontos, de acordo com relatos locais recebidos pela ONU, e a situação preocupa os países vizinhos. Mediadores mantiveram conversações com o presidente, Salva Kiir, nesta quinta-feira para tentar restabelecer a paz.
(Reportagem de Louis Charbonneau)
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