26 de outubro de 2012 | 10h10
A trégua, proposta pelo enviado da ONU (Organização das Nações Unidas) e Liga Árabe para o conflito, Lakhdar Brahimi, deve durar apenas os quatro dias do feriado do Eid al-Adha e não tem mecanismos de monitoramento e nem planos para após o seu término.
O grupo radical islâmico Jabhat al-Nusra, que desde o início rejeitou o cessar-fogo, entrou em confronto com forças do regime pelo controle de uma base militar localizada em uma cidade estratégica, na estrada que leva para a cidade de Alepo, a mais populosa do país. Confrontos intensos têm acontecido na região nos últimos meses.
Segundo o Observatório Sírio para os Direitos Humanos, que conta com uma rede de ativistas na Síria, três pessoas foram mortas em um subúrbio de Damasco e outras duas foram mortas por atiradores de elite.
O Observatório afirmou que manifestantes reuniram-se após as orações do Eid al-Adha em Alepo, na cidade de Hama, nos subúrbios de Damasco e na província de Deraa. Os protestos lembram as marchas que iniciaram a guerra civil, que com o tempo diminuíram por causa da brutal repressão do regime de Assad. As informações são da Associated Press.
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.