
15 de junho de 2016 | 19h51
Os alvos são desconhecidos, mas a advertência foi reforçada pelos os recentes atentados do Estado Islâmico nos EUA e na França. O informe do serviço secreto afirma: “Combatentes teriam deixado a Síria há cerca de uma semana e meia para chegar à Europa via Turquia e Grécia, em barco, sem passaportes. Essas pessoas já estariam em posse do armamento necessário e a ação seria iminente”, diz a nota.
O governo da Bélgica também interceptou uma mensagem escrita pelo jihadista Mohamed Abrini, de 31 anos, cúmplice dos ataques a Paris e Saint-Denis, em 13 de novembro, e autor dos atentados de Bruxelas, em 22 de março. Na prisão, ele escreveu um texto que seria repassado a um comparsa no qual se lia: “Há algo em curso na França”.
França e Bélgica são os países mais afetados por células jihadistas ligadas ao EI na Europa. Apesar das ameaças, Bruxelas manteve o nível de alerta 3 - de uma escala de 4. Segundo Paul van Tigchelt, diretor da agência belga antiterrorismo, informações sobre ataques já haviam chegado em abril. “Nossa missão é contextualizar as informações, analisá-las e verificar sua credibilidade”, explicou.
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