Bélgica é o primeiro país a proibir bombas de fragmentação

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Por Agencia Estado
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A Bélgica se transformou na sexta-feira no primeiro país do mundo a proibir a produção, o armazenamento, a posse e a comercialização de bombas de fragmentação, artefatos que matam anualmente milhares de civis inocentes. Por 112 votos a favor, dois contra e 22 abstenções, a Câmara de Representantes belga aprovou um projeto de lei que proíbe as bombas de fragmentação que, após seu lançamento, espalham uma grande quantidade de explosivos menores em um grande raio de distância, segundo informou a agência de notícias Belga. O acordo foi obtido após a retirada do projeto da proibição dos dispositivos que contêm unicamente material luminoso, ou que produz fumaça. Também não serão proibidos os mecanismos que incluem diversas munições destinadas a danificar ou destruir veículos blindados e que não podem explodir pelo contato, presença e proximidade de uma pessoa. A ONG Handicap International, uma das principais na luta contra as minas, expressou em comunicado sua satisfação "por esta importante decisão", e assegurou que continuará lutando contra as armas "que matam e mutilam civis". As bombas de fragmentação contêm bombas menores, muitas das quais não explodem em seguida. Por isso, algumas ficam ativas em terra, se transformando em um objeto atrativo para crianças, já que estão pintadas de cores muito chamativas.

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